Cientista diz que humanos atingirão a singularidade

 

Humanidade caminha para o que é conhecido como “a singularidade”, quando o homem e a máquina se fundem. Em 1999, Kurzweil teorizou que a inteligência artificial geral seria alcançada quando a humanidade conseguisse uma tecnologia capaz de realizar um trilhão de cálculos por segundo, o que ele previu para ocorrer em 2029.

Levaria pelo menos um século ou mais, mas com a linha do tempo de Kurzweil a apenas alguns anos de distância e com as conversas sobre a IAG se espalhando essa previsão de décadas atrás está começando a se tornar realidade.

Como também acredita que os humanos atingirão um milhão de vezes mais inteligência até 2045, auxiliados por interfaces cerebrais formadas com nanorrobôs inseridos de forma não invasiva em nossos capilares.

Natural e da nossa inteligência cibernética, e tudo isso se unirá em uma só coisa. Expandiremos a inteligência um milhão de vezes até 2045, e isso aprofundará nossa percepção e consciência.”

Física para preencher a lacuna entre homem e máquina, outros filósofos e especialistas em IA concordam que alguma forma de fusão é provavelmente inevitável e, de certa forma, já está começando. Em julho de 2024, Marcus du Sautoy e Nick Bostrom, de Oxford, expuseram as possibilidades esperançosas e angustiantes do nosso futuro com a IA e, para ambos, uma espécie de síntese parecia inevitável.

Seres com um alto nível de consciência. Isso faz parte de toda a jornada copernicana: não somos únicos. Não estamos no centro.”

Existência híbrida de IA e humanos traz consigo uma infinidade de questões, tanto políticas quanto pessoais. O que os humanos farão em termos de emprego? Poderíamos viver para sempre? Isso mudaria a própria ideia do que significa ser humano?

Otimista nessa frente. Na mesma entrevista ao The Guardian, Kurzweil destaca a ideia de uma Renda Básica Universal como uma necessidade, em vez de uma ideia marginal atualmente apoiada em círculos mais progressistas, e a IA trará avanços sem precedentes na medicina, o que significa que a própria ideia de imortalidade não está fora de cogitação.